Em outubro de 2016 apresentei a minha amiga Ana Elisa esse lugar. Obviamente, não consegui mostrar tudo, mas deu pra sentir um pouco como nosso amado Centro é <3
OBS: Esse post está recheado de fotos da Ana Elisa e do Alex hahah
OBS: Esse post está recheado de fotos da Ana Elisa e do Alex hahah
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Passado o nervosismo, conseguimos nos encontrar em frente ao Passeio Público. Seguimos em direção ao Theatro Municipal e era nítido o clima de tranquilidade no local. Na Cinelância havia crianças com seus pais participando de torneios de futebol de botão! Há quanto tempo eu não via isso...
Pegando a perspectiva de geografia, é até interessante ver como os espaços ganham ressignificações em diferentes tempos. Se fosse um dia de semana, veríamos pessoas vestidas formalmente, apressadas... Mas num sábado era tudo descontraído, o ambiente ganhou uma nova atribuição. Centro sendo Centro!
Não visitamos o Theatro Municipal porque estava fechado. Hoje, consta no site que as visitas guiadas ocorrem de terça a sexta (11h30, 12h, 14h, 14h30 e 16) e aos sábados e feriados (11h, 12h e 13). O ingresso custa R$ 20,00 e possui meia-entrada para estudantes, idosos e pessoas de até 21 anos.
Ana Elisa no Theatro Municipal |
Após tirarmos algumas fotos no Theatro Municipal, visitamos a Biblioteca Nacional. É como estar nos anos 40... Possui uma arquitetura ímpar e um acervo completíssimo. É um passeio pago, mas infelizmente não lembro o preço e nem os horários de visitação. Antes de ir é bom se informar.
Almoçamos no Mc Donalds (rápido e prático!) e seguimos andando para a Escadaria Selarón. Como era sábado, estava bastante movimentado, com turistas e guarda municipal, logo não parecia perigoso. Na verdade, o que eu sei é que a parte perigosa está nos degraus superiores, próximos à linha do bonde.
Essa escadaria foi a obra de arte do artista Selarón. Ele ficou anos decorando-a com azulejos de todos os cantos do mundo e, infelizmente, se suicidou em meados de 2013. Fica o legado e o reconhecimento a este gênio da arte.
O melhor que conseguimos haha Sempre tem alguém |
Eu, Ana Elisa e Alex na Escadaria Selarón :) |
Eram tantos azulejos lindos que não consegui me decidir. Fiquei feliz quando vi esse de Curaçao :) |
Havia muitos turistas, tanto brasileiros quanto gringos. É muito difícil conseguir uma foto sozinha ali, então use e abuse dos ângulos diferentes. Há também pessoas que imprimem sua foto em um azulejo pelo valor de R$ 25,00. Achei bem interessante, mas não fizemos.
O beco que leva à escadaria é uma graça. Há restaurantes arrumados e botecos, atendendo a todos os públicos, muita arte nas paredes e pessoas vendendo souvernirs do Rio. <3
De lá, seguimos para a Estação do Bonde de Santa Teresa, mas paramos para tirar uma foto dos Arcos da Lapa. Reitero que estava bem movimentado, mas todo cuidado é pouco.
Esse lugar é lindo demais! |
Eu estava MUITO ansiosa, porque nunca havia andado no bonde (só tinha ido a Santa Teresa uma vez, de carro) e há pouco tempo ele fora reinaugurado. Não posso negar que também estava com dificuldade de achar a estação, pois é bastante escondida, na Rua Lélio Gama (atrás do prédio da Petrobras).
Ao chegar na estação, havia uma longa fila. São 32 pessoas por viagem, e tivemos que esperar um pouco. Os bondes saem de 20 em 20 minutos a partir de 11h e funcionam até 16h ou 18h (consulte antes de pegar!). Na época, não precisamos pagar nada. Hoje, a passagem custa R$ 20,00 e inclui a volta - sim, um absurdo.
COMO é legal andar de bonde! É indescritível passar por cima dos Arcos da Lapa. É um misto de emoção, medo e adrenalina! Depois, vemos o aspecto tradicional de Santa Teresa... Suas casas coloridas, suas vielas, suas subidas... Esse bairro é ÍMPAR!
Descemos na estação do Largo do Curvelo e visitamos o Parque das Ruínas. Já havia visitado antes, mas me surpreendi novamente. Linda visão do Centro, Pão de Açúcar, Cristo... É um lugar apaixonante! Em breve farei um post só sobre o Parque das Ruínas, com fotos da minha primeira visita ao lugar :)
Parque das Ruínas |
Não era o dia mais lindo de todos, mas é impossível uma paisagem dessas ficar feia |
Vale a pena visitar também o Largo dos Guimarães. É ali que fica o burburinho de Santa - há restaurantes, bares, lojas de artesanato, souvenir e muita arte de rua. Eu diria que é o reduto onde o hippie encontra o pagode e o samba e tudo vira uma deliciosa mistura. Essa é Santa Teresa.
Depois disso, tomamos um bonde e fomos à Confeitaria Colombo, e não conseguimos comer: a fila estava imensa. Era aproximadamente 16h, a hora do café da tarde, e estava lo-ta-da. Mais uma vez me peguei pensativa sobre a ressignificação do espaço. Apesar de ser muito gostoso andar no Centro nos fins de semana, a "vida" fica restrita a alguns horários e espaços, tal qual as manhãs na Avenida Rio Branco, em frente a Theatro Municipal. Um outro "hotspot" que eu consegui identificar foi este, da Confeitaria Colombo à tardinha. Havia pouquíssimas pessoas nas ruas, e a maioria estava indo para lá. Pessoas de todas as idades e nacionalidades, acompanhadas ou não de excursões e guias. A Confeitaria Colombo é, de fato, um símbolo.
Ana Elisa e Alex: pelo menos uma foto na Confeitaria :) |
Comemos no Starbucks - que fica quase em frente à Confeitaria e percebemos que era hora de ir embora. Fomos pela Rua Uruguaiana - outro "hotspot" haha! Esse funciona de segunda à sábado, das 7h às 17h. Incrível! Sempre tem música e gente querendo vender tudo, e, claro, muitos produtos de procedência duvidosa.
E foi a partir daí que algo curioso aconteceu. Neste dia estávamos eu, Ana Elisa e Alex, e um camelô resolveu pará-lo. Falou "Caramba amigo, quanto tempo!" e insistiu muito neste discurso, embora Alex não o reconhecesse. Ele estava tentando vender um perfume, e disse "É amigo, agora estou no ramo da permufaria". Foi engraçado, mas não caímos na dele.
Ressalto esse fato porque há uma tentativa de golpe crescente na cidade. Esses "perfumes" são substâncias sedativas, e é importante evitar contato e estar sempre alerta.
Bom, é isso. Foi um dia incrível!